
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Fraseado
O Brasil vai de mala, a priori.
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Senador pula a cerca, mete chifre, conta história pra boi dormir, ferra com o congresso e ainda quer safar-se do abate. Não vamos deixar isso tudo acabar em picanha.
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Todo homem tem seu preço, mas o que tem de político em liquidação é concorrência predatória.
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ALERTA VERMELHO: uma Brasília verde-amarela, sem freio, sem direção, com motorista sem habilitação está descendo a ladeira da decência e vai bater de frente no povo que passa.
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As esquerdas iriam salvar o Brasil. Agora, quem salvará o Brasil das esquerdas?
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Metáforas
O presidente Lula é uma figura. Linguagem pra ele é pá-buf! Qualquer situação que o país atravesse, saca logo o seu arsenal de metáforas.
Caos aéreo? Lula explica assim: "a situação dos constroladores, pistas dos aeroportos, empresas aéreas...é como o gatinho que encontrou um novelo de lã e começa a brincar de jogar bola. De tanto brincar, ele pensa que é o Ronaldinho Gaúcho e já não quer mais saber das coisas que são próprias de um gato!"
Entenderam? Não?! Ok, vou explicar: o segredo, a chave do entendimento, o mote é... o novelo de lã! Sacaram? Novelo, enrolado, siribolo...hein-hein?!
Jeannie que se cuide. Lula é um gênio.
Caos aéreo? Lula explica assim: "a situação dos constroladores, pistas dos aeroportos, empresas aéreas...é como o gatinho que encontrou um novelo de lã e começa a brincar de jogar bola. De tanto brincar, ele pensa que é o Ronaldinho Gaúcho e já não quer mais saber das coisas que são próprias de um gato!"
Entenderam? Não?! Ok, vou explicar: o segredo, a chave do entendimento, o mote é... o novelo de lã! Sacaram? Novelo, enrolado, siribolo...hein-hein?!
Jeannie que se cuide. Lula é um gênio.
Amor fingido
sábado, 18 de agosto de 2007
Psicologia do contrário
Ana Beatriz, minha netinha de 1 ano e 9 meses, não gosta de comer. Todos em casa sofremos com a falta de apetite dela. Quando queremos que ela se alimente pelo menos um pouquinho, apelamos para a psicologia do contrário. Eu falo para ela: “Ana Beatriz, NÃO coma!” Ela faz uma cara sapeca de menininha teimosa e se dana a comer a sopa, a vitamina ou o que a sua aflita mãe prepare. Come tudo e ainda fica com ar de satisfeita.
A psicologia do contrário bem que poderia funcionar para a humanidade como um todo.
Começaríamos por institucionalizar o roubo, a corrupção, a violência, a deslealdade, a ganância e todos os inumeráveis males que nos infelicitam. O governo faria campanhas de incentivo aos delitos - dos menores aos mais graves. Gordas verbas publicitárias seriam gastas para motivar a população à prática indiscriminada do mal. Ao mesmo tempo, leis, decretos e medidas provisórias seriam elaboradas proibindo a prática das virtudes. Só pra começar, seria proibido ser feliz; imputariam penas graves para quem praticasse a caridade, a honestidade e qualquer ação que tivesse como alvo o bem do próximo.
Em pouco tempo as pessoas começariam a se incomodar com essas medidas. Veríamos surgir nos morros e favelas, o tráfico de gentilezas; nas fronteiras, a solidariedade seria contrabandeada; nas classes abastadas, começariam a praticar a distribuição de bens de primeira necessidade. Os políticos articulariam manobras para aplicar com eficiência as verbas da União e os governantes se apressariam para, sorrateiramente, melhorar as condições da saúde, educação e transportes para a população. Gangs se organizariam para praticar atos de extrema bondade e haveria desvios e mais desvios de verbas para os serviços essenciais.
O Bem seria uma contravenção que todos praticariam.
Quem leu esse texto até aqui, deve estar pensando que sou um maluco, um visionário, um delirante utópico que não conhece a medida da realidade. Argumentariam que a realidade é o mal, o egoísmo, a cupidez, a ganância, a traição, a violência...
Mas por que a realidade não pode ser o outro lado? Por que valorizamos tanto os atos negativos em detrimento dos positivos? Por que temos que aceitar como normal a anormalidade? Por que somos privados até de elaborar mentalmente um mundo melhor, mais justo, humano e fraterno? Por que estamos perdendo até a capacidade de sonhar?
Continuarei sonhando, mesmo que digam não. Continuarei acreditando, mesmo que digam não.
Quem sabe se não estão fazendo comigo, a psicologia do contrário?!
Paulo Moura
A psicologia do contrário bem que poderia funcionar para a humanidade como um todo.
Começaríamos por institucionalizar o roubo, a corrupção, a violência, a deslealdade, a ganância e todos os inumeráveis males que nos infelicitam. O governo faria campanhas de incentivo aos delitos - dos menores aos mais graves. Gordas verbas publicitárias seriam gastas para motivar a população à prática indiscriminada do mal. Ao mesmo tempo, leis, decretos e medidas provisórias seriam elaboradas proibindo a prática das virtudes. Só pra começar, seria proibido ser feliz; imputariam penas graves para quem praticasse a caridade, a honestidade e qualquer ação que tivesse como alvo o bem do próximo.
Em pouco tempo as pessoas começariam a se incomodar com essas medidas. Veríamos surgir nos morros e favelas, o tráfico de gentilezas; nas fronteiras, a solidariedade seria contrabandeada; nas classes abastadas, começariam a praticar a distribuição de bens de primeira necessidade. Os políticos articulariam manobras para aplicar com eficiência as verbas da União e os governantes se apressariam para, sorrateiramente, melhorar as condições da saúde, educação e transportes para a população. Gangs se organizariam para praticar atos de extrema bondade e haveria desvios e mais desvios de verbas para os serviços essenciais.
O Bem seria uma contravenção que todos praticariam.
Quem leu esse texto até aqui, deve estar pensando que sou um maluco, um visionário, um delirante utópico que não conhece a medida da realidade. Argumentariam que a realidade é o mal, o egoísmo, a cupidez, a ganância, a traição, a violência...
Mas por que a realidade não pode ser o outro lado? Por que valorizamos tanto os atos negativos em detrimento dos positivos? Por que temos que aceitar como normal a anormalidade? Por que somos privados até de elaborar mentalmente um mundo melhor, mais justo, humano e fraterno? Por que estamos perdendo até a capacidade de sonhar?
Continuarei sonhando, mesmo que digam não. Continuarei acreditando, mesmo que digam não.
Quem sabe se não estão fazendo comigo, a psicologia do contrário?!
Paulo Moura
Caricaturas de cabeça

Pirou?
O "samba do crioulo doido", no dizer politicamente correto, ficaria assim: "samba do afro-descendente mentalmente prejudicado". Tem coisa mais doida do que esse tal de "politicamente correto"?
Palíndromo
Palíndromo é uma palavra ou frase indo e voltando. Tanto faz você ler de trás pra frente como de frente pra trás. O palíndromo mais conhecido é ROMA ME TEM AMOR. É um exercício interessante e desafiador criar palíndromos. Eis, alguns que cometi.
*** ATREPA Ó, NOSSO NÓ APERTA *** (Aos assalariados que têm que apertar o cinto)
*** EDER O GOL, LOGO: REDE *** (Grande jogador de futebol, Eder tinha um chute potente)
*** O TRAPO, SÓ PAI APÓS O PARTO *** (Como fica o pai após a criança nascer e ser-lhe apresentada a conta do hospital)
*** ANIMA ATA A MINA *** (Para uma alma que se amarra numa menina nova)
*** ATA DANOS, ATA. MOTO MATA SÓ NA DATA *** (O cabra mesmo de moto, se tem que morer, só morre no dia certo)
*** É O BOBO OCE, LELECO. O BOBO É *** (Um cara chamado Leleco que é bobo indo e voltando).
*** ATREPA Ó, NOSSO NÓ APERTA *** (Aos assalariados que têm que apertar o cinto)
*** EDER O GOL, LOGO: REDE *** (Grande jogador de futebol, Eder tinha um chute potente)
*** O TRAPO, SÓ PAI APÓS O PARTO *** (Como fica o pai após a criança nascer e ser-lhe apresentada a conta do hospital)
*** ANIMA ATA A MINA *** (Para uma alma que se amarra numa menina nova)
*** ATA DANOS, ATA. MOTO MATA SÓ NA DATA *** (O cabra mesmo de moto, se tem que morer, só morre no dia certo)
*** É O BOBO OCE, LELECO. O BOBO É *** (Um cara chamado Leleco que é bobo indo e voltando).
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Paulo Moura por Chico Caruso
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
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