quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O MEU VOTO VAI PARA...

Carta aberta para o meu candidato a vereador

Teresina, 24 de setembro de 2008

Meu vereador,

Não o nomeio aqui porque você sabe o meu voto. Já o declarei pessoalmente, pois tenho o privilégio de desfrutar da sua sincera amizade. Creia-me, não voto em você pela amizade; tenho vários amigos — de infância, inclusive — que disputam também uma vaga na Câmara Municipal de Teresina. Voto por acreditar no seu jeito novo de fazer política. Talvez não seja nova a sua maneira de encarar a vida pública e é provável que alguém já a tenha praticado alguma vez. Mas é o diferencial de qualidade: a sinceridade de propósitos.

A sua campanha é espartana; sua estrutura é quase nenhuma; promessas não existem; não há grupos ou financiadores ligados a você. Entretanto, estou certo de que estou votando em você mesmo.

Quem sou eu?! Ninguém importante. Sou apenas um cidadão com direito a voto. Sou eleitor. Mas eu prezo tanto pelo meu direito que você nem imagina. Não vendo nem troco o meu voto por favores ou benesses porvindouras. O meu voto é a expressão da minha consciência, a materialização da minha vontade e o meu desejo manifesto. Não se negocia desejo, vontade e consciência.

A cada eleição tenho a oportunidade de escolher meus representantes. Eleição no Brasil virou rotina democrática e eu me alegro muito com isto, pois já vivi numa época que não existiam eleições gerais e os ditadores de plantão decidiam por mim, por nós. Por isso acho deplorável a atitude dos “analfabetos políticos” que anulam o voto sem saberem, os imbecis, quão doloroso foi chegar até aqui; quantas lutas travadas; quantas vidas ceifadas; quantos desaparecidos nesse meu Brasil. Tudo isso para que todos nós tivéssemos a liberdade de escolher nossos representantes. Anular o voto é um desrespeito à memória desses heróis da democracia. É um desrespeito a si mesmo.

Tem toda uma história por trás de um voto, mas tem muito mais história depois de um voto. Eis a razão de eu prezá-lo tanto. Eis porque eu confio a você, meu vereador, o meu precioso e sagrado voto que pode não mudar muita coisa, porém, é a parte que me cabe exercer com responsabilidade e a certeza de fazer o que é certo.

Até a vitória diplomada! Senão, até a vitória de uma idéia!

Paulo Moura 

2 comentários:

Anônimo disse...

Vitoriosa já é a idéia da consciência, do compromisso. Faço coro com suas responsáveis palavras.

Abraço.

P.S. Quando tiver pronta a capa vc me avisa? A gente te faz uma visita: eu e alexandre, pra ver direitinho.

Letii disse...

Essas suas palavras claras e objetivas são bem verdadeiras.
Adoreii...
me identifiquei...bjs